Valorização dos programas de fidelidade cresce durante a pandemia

07 de Junho de 2021
  • 55% dos participantes afirmam que, devido à crise atual, passaram a dar preferência para compras em marcas que oferecem o benefício
  • Diante do cenário econômico, 74% dos que ainda não são cadastrados disseram que pretendem utilizar programas do tipo

Os consumidores brasileiros buscam, cada vez mais, oportunidades de economizar e ter benefícios em suas compras diárias, principalmente, diante da crise causada pela pandemia. Sendo assim, os programas de fidelidade aparecem, progressivamente, como uma “ajuda” nesse momento, aumentando o interesse de quem já participa e despertando a vontade em quem ainda não é cadastrado. Foi o que confirmou uma pesquisa realizada pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em parceria com a Locomotiva Instituto de Pesquisa.

Segundo o estudo, mais da metade dos participantes dos programas de fidelidade, 55%, disseram que, devido à atual crise, passaram a dar preferência para a compra em marcas que oferecem programas de fidelidade. E 51% deles concordaram com a frase: “meus programas de fidelidade podem me ajudar a atravessar a crise causada pelo coronavírus”. Quando se trata do resgate de produtos e serviços, o isolamento social e a adoção do home office também causaram impacto. 67% dos participantes que responderam à pesquisa afirmaram que estão mais interessados em trocar seus pontos/milhas por produtos para casa.

“Este foi um período em que o consumidor percebeu como ele pode aproveitar os programas de fidelidade de diferentes maneiras e em vários momentos de sua vida. Devido à diversidade de opções de acúmulo e resgate, cada vez mais, os brasileiros entendem os benefícios de se cadastrar nos programas, que, lembrando, são gratuitos”, explica o diretor executivo da ABEMF, Paulo Curro. 

Não usuários

Quando se trata dos que ainda não utilizam os programas de fidelidade, 74% pretendem aderir aos benefícios, devido à crise caudada pela pandemia de Covid-19 e ao momento econômico atual.

Quando questionados sobre o que os motivaria a participar dos programas, a resposta mais mencionada pelos entrevistados foi resgatar pontos/milhas em dinheiro (cashback), citada por 55%. Já conseguir recompensas mesmo com pouco saldo, é motivação para 44%, seguido por variedade de recompensas (produtos/serviços diversificados), 34%, um aplicativo fácil de usar para consultar saldo e fazer trocas, 32%, e acumular pontos/milhas em diversos estabelecimentos é essencial para 30% – a soma dos percentuais é superior a 100%, pois os participantes puderam escolher mais de uma opção. 

Ao falar sobre os segmentos que mais despertam seu interesse para programas de fidelidade, aqueles que ainda não são cadastrados citaram muitos exemplos, ligados, principalmente, às compras cotidianas. O mais lembrado foi supermercado, 92%, seguido por farmácias, com 84%, lojas de eletrônicos e eletrodomésticos, 77%, além de lojas de vestuário, 76%, cosméticos, 74%, e empresas de alimentos e bebidas, apontada por 72% dos entrevistados, que também puderam escolher mais de um segmento. 

 

Sobre ABEMF 

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização nasceu em 2014 com o objetivo de debater questões institucionais e regulatórias do setor, representar os interesses de empresas e profissionais, além de fomentar ações para o fortalecimento e aperfeiçoamento contínuo do mercado brasileiro de fidelização. 

Fazem parte da entidade dez das maiores companhias do segmento no país: Dotz, Elo, GPA, Juntos Somos Mais, Latam Pass, LTM, Mastercard, Orbia, Smiles e Visa. Entre as atividades desenvolvidas pela ABEMF estão a divulgação de dados do setor, obtidos por meio de estudos e pesquisas, e a busca por incentivos que beneficiem o mercado e seus associados.

 

 

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